segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eric Magnus - Lançamento Contos Perdidos do Cerrado Central


Rimador não é só quem faz rima. Mas também é todo aquele individuo intermediário entre uma ação e a rima pronta. Ele é a conexão. Tipo, rimador é o cara que usa a palavra para fazer jus a sua vida. O verso escrito rima com a experiência antes vivida. É poesia crônica, como esse som do Erick Magnus, Contos Perdidos do Cerrado Central.

Junta o que viveu de rolé dentro e fora do eixo e rima isso com uma fase trancado no quarto produzindo as próprias bases. Pega o que viveu nos subsolos, submundos e underground da cidade e rima isso com a visão de uma ave de rapina.

O cara o tempo inteiro, sem brecha pra você pegar o fôlego, parece que está vivendo e criando rimas. Parece que não é um arquivo MP3, gravado. Parece um streaming online, a música sendo feita ali na hora. E mesmo que você volte a faixa, a segunda escutada já não parece mais com a primeira.

“Pelo ar, pela sombra, pelo mar, pela lombra” por qualquer caminho que o rimador te levar, mantenha os olhos abertos. E quem é da cidade, sabe bem o que um rolé e muita fumaça faz com a cabeça de quem vive nesse lugar cartesiano. Vai de carona.

Clica lá
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